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    VOLEIBOL: Super Taça de femininos em Vila Flor

    A Supertaça 2016 de femininos coloca frente a frente o Atlético Voleibol Clube, campeão nacional em título, e o Porto Vólei 2014, finalista vencido da Taça de Portugal em 2015/2016, no dia 23 de Outubro (15h00).

    O Pavilhão Gimnodesportivo de Vila Flor, na vila transmontana com o mesmo nome, volta a ser o palco escolhido para receber a primeira competição oficial da época, que tem entrada livre e conta com a transmissão em directo no canal televisivo A Bola TV.

    voleiO Atlético VC fez o triplete (Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça) na época passada. É favorito na Supertaça 2016 ou a pressão da responsabilidade poderá ter influência?
    A distribuidora Vanessa Rodrigues, uma das jogadoras mais experientes do AVC e do Voleibol português, esclarece:
    Sem dúvida, a vitória nas três competições constituiu um feito que permanecerá na história do Voleibol feminino nacional, mas passado é passado e nós já virámos essa página. Temos um título para defender e assumimos isso, mas não estamos preocupadas se somos favoritas ou não, se vamos ganhar ou não. Estamos no início de uma época que promete ser longa e dura e estamos focadas em integrar as atletas novas e formar um grupo que nos permitirá lutar em todas as frentes, em todos os jogos e por todos os pontos e sets, procurando sempre melhorar dia para dia”.

    E promete:
    O Famalicão Volei AVC 2016/2017 está renovado e mais jovem, mas o espírito do compromisso, da atitude e da lealdade está a ser incutido dia a dia e é isso que o público pode esperar. Como referi anteriormente, estamos no início da época, ainda em crescimento e a consolidar rotinas, mas a entrega vai ser total e queremos voltar a ser felizes em Vila Flor e trazer a Supertaça para Vila Nova de Famalicão”.

    “Um jogo que vale um título”

    Na época transacta, Tânia Oliveira ganhou tudo o que havia para ganhar ao serviço do Atlético VC, tendo sido, inclusive, campeã nacional de Voleibol de Praia. Em 2016/2017, a multifacetada jogadora vai representar o rival Porto Vólei.

    A perspectiva que tenho sobre as duas equipas é nesta fase muito prematura. Os dois plantéis sofreram bastantes alterações em relação à época passada, inclusivamente, recorreram ao mercado internacional para se reforçarem. O Porto Vólei sofreu mais alterações que o AVC, o que nesta fase pode ser um ponto menos positivo devido à falta de entrosamento que pode existir para a disputa deste primeiro título.
    Ambas as equipas tiveram atletas ao serviço da Selecção Nacional e que integraram o trabalho no clube mais tarde. Os plantéis ainda não se conhecem bem, pelo que a análise de jogo poderá ser menos minuciosa e deverá ser uma surpresa para ambas as partes, o que possivelmente exigirá uma capacidade de adaptação rápida no momento do jogo ao tipo de jogo do adversário.
    Essa capacidade de adaptação e a questão física – uma vez que estamos com pouco mais de um mês de trabalho – poderão ser decisivas. No entanto, creio que não há dúvidas que estarão frente a frente duas das melhores equipas do campeonato, dois clubes que tem feito uma grande aposta nos últimos anos e que tem disputado todos os títulos nacionais e por isso tudo indica que deverá ser um jogo bastante disputado e emotivo.
    Para além disso, é um jogo que vale um título e ambas as equipas vão estar muito determinadas na sua conquista. O AVC certamente que quer defender esse título conquistado na época anterior, mas o Porto Vólei vai fazer tudo para destronar esse possível favoritismo e vencer
    “, salienta, acrescentando:
    A minha aposta para esta época deveu-se ao desafio que me foi apresentado pelo projecto do Porto Vólei, para além da necessidade que senti em fazer uma mudança. Já tinha trabalhado com o técnico do Porto Vólei anteriormente e isso foi um motivo que também pesou bastante na minha decisão.
    O Porto Vólei reestruturou o seu projecto, apostou e pretende lutar por todos os títulos em disputa. Estou feliz com a minha decisão, sinto-me bem aqui e isso é o mais importante. Espero conseguir retribuir, evoluir e ajudar o clube a atingir os seus objectivos
    “.

    E qual será o sentimento de defrontar a ex-equipa?
    Defrontar as minhas ex-colegas de equipa acontecerá de uma forma natural. Respeito-as todas, assim como o clube AVC por tudo o que partilhámos e vivemos, mas quem anda no desporto sabe que estas mudanças são normais e que em campo temos que saber «separar as águas». Fica um sentimento especial, mas esse sentimento tem que ficar de parte quando estivermos a competir“.