Ana Guiomar protagoniza “Toda a Cidade Ardia”, no Teatro Aberto, com antestreia no dia 22 de Junho.
Depois de ter arrebatado o público com a dramática história de “O Pai”, onde contracenou com João Perry, a actriz volta ao mesmo palco com um texto e encenação de Marta Dias, baseado em poemas de Alive Vieira.
E agora? O amor, que um dia nasceu, sobrevive? O que é, ao compasso dos dias e dos anos, dos segundos que suportam a nossa vida? O que é o amor, através da distância, guardado na memória, enquanto se espera (e se tem esperança)?
Ana tem uma história, feita de muitas histórias, que atravessa a História. Ela vai levar-nos através da cidade cinzenta, da cidade em chamas, de revoluções e cantigas de embalar, pelo barulho das rotativas, pelo cheiro a tinta e pelas palavras escolhidas com cuidado. Ela vai abrir todos os livros, dobrar as esquinas de todas as ruas e levar-nos pelo meio dos retratos desfocados do passado, pela alegria e pela serenidade dos dias em família, pela poeira do tempo que escorre, pelo silêncio da noite… vendo os ramos das árvores balouçarem e crescerem.
A antestreia de “Toda a Cidade Ardia” é no dia 22 Junho, às 21h30 e a estreia no dia 23, à mesma hora. O espectáculo é exibido de 4ª a sábado, às 21h30 e domingo às 16h. Estará em cena de 22 de Junho a 30 de Julho.
“Toda a Cidade Ardia” é a quinta peça de Ana Guiomar no Teatro Aberto, tendo sido “A Purga” a primeira, em 2011, que lhe valeu a nomeação pela SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, na Categoria Melhor Actriz, e tendo sido também a mais jovem actriz a receber esta nomeação. Voltou a trabalhar com o encenador João Lourenço em “Há Muitas Razões Para Uma Pessoa Querer Ser Bonita” (2012) e “Amor e Informação” (2014). Ainda no Teatro Aberto, pudemos vê-la em “Vénus de Vision”, com Pedro Laginha, encenado por Marta Dias. Seguiu-se “O Pai”, que estreou no final de 2016. O seu percurso passou também pelo Teatro Nacional D. Maria II, em Março de 2016, com a peça “Judite”.