Chuva, frio e muito público, foi neste ambiente que foram disputadas as duas primeiras classificativas do Rali serras de Fafe, prova que abre a época nacional de ralis, com organização do Demoporto.
Ricardo Moura e António Costa, aos comandos de um Ford Fiesta R5 deram-se bem nas duas passagens pela classificativa do Confurco e amealharam dois melhores tempos.
Ricardo Moura e António Costa (Ford Fiesta R5) ganham de novo. Na segunda passagem fazem 7m 22,80s, perdem cerca de oito segundos para a passagem inicial, e esse facto é explicável pela chuva que tornou o piso mais escorregadio, após a passagem de meia centena de carros em competição.
O segundo posto é agora de Miguel Campos e Carlos Magalhães (Skoda Fabia R5), que entre os homens da frente foram quem menos perdeu. Pioraram o tempo em apenas um segundo e dessa forma, instalam-se na vice-liderança provisória.
José Pedro Fontes e Inês Ponte (Citroen DS3) baixam para o terceiro posto da geral, fazem o quarto tempo no troço, depois de terem sido batidos em 2,70s por Pedro Meireles e Mário Castro (Skoda Fábia R5), que em termos de geral são quartos, a sete segundos da equipa do Citroen.
Fernando Peres e José Pedro Silva encerram o grupo dos cinco da frente, na estreia do Ford Fiesta R5, a que ainda se estão a adaptar.
Os espanhóis Pepe Lopez e Rodrigo Sanjuan (Peugeot 208 VTI R2) fazem de novo o melhor tempo entre as duas rodas motrizes, ao baterem Diogo Gago e Hugo Magalhães em carro idêntico, por dois segundos exactos.
Vitor Ribeiro e Valter Cardoso (Mitsubishi Lancer EVO IX) são os melhores da produção.
Dois incidentes marcaram Confurco 2:
José Monteiro e Sancho Eiró protagonizaram um capotanço com o Renualt Clio R3 e João Costa e Paulo Marques saíram de estrada com o Ford Fiesta R2. Não houve qualquer consequência física para ambas as equipas.
Declarações de Ricardo Moura no final da primeira etapa:
“Hoje foi um dia que correu bem, o balanço é positivo. Entramos um bocado cautelosos na primeira passagem, pois o piso e a aderência eram um pouco imprevisíveis. Os reconhecimentos foram sábado passado e não fazíamos ideia como o piso estava com tanta chuva, mas não cometemos nenhuma falha e podíamos ter sido mais agressivos.”
“Na segunda passagem entramos com outra atitude, mas aí tivemos algumas falhas minhas… zonas em que deixei o carro sair da linha ideal e com isso perdi algum tempo e o arranque também não correu bem. Mas para já, o balanço é muito positivo e estou muito satisfeito por estar inserido neste grande rali com tantos bons pilotos. Portanto, estamos ainda no principio e espero que as coisas continuem a correr bem.”
Taça Ralis de Terra FPAK
José Merceano e Francisco Pereira (Mitsubishi Lancer EVO VIII) consolidam a liderança. Após a segunda classificativa têm 16 segundos de vantagem sobre Luís Mota e Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer EVO VII).
Os homens do EVO VII foram segundos e a oposição veio de Eugénio Madureira e António Duarte (Mitsubishi Carisma GT).
Pedro Antunes e Alexandre Rodrigues, que tinham feito o segundo melhor tempo à geral, com o pequeno Peugeot 106, na primeira passagem, engrossaram a lista de desistências. A mecânica do Peugeot traiu as aspiração da equipa.
Confurco 1
CNR
Ricardo Moura e António Costa, em Ford Fiesta R5 são os primeiros comandantes do Campeonato Nacional de Ralis 2016.
Na primeira passagem pela classificativa do Confurco, Moura e Costa rodaram em 7m 14,80sm 2,50 segundos mais rápidos do que José Pedro Fontes e Inês Ponte, em Citroen DS3 R5.
Miguel Campos e Carlos Magalhães, Skoda Fabia R5, atingem a terceira marca e explicam que apenas rodaram com o carro testes, cerca de 40 quilómetros. Ficam a 10,40 segundos dos líderes da prova.
Nas duas rodas motrizes Pepe Lopez e Rodrigo Sanjuan, em Peugeot 208 R2, realizam o melhor tempo, com a 13ª posição de geral, 9,2 segundos mais rápidos que os principais adversários, Digo Gago e Hugo Magalhães, também em Peugeot.
Ricardo Teodósio e José Teixeira, em Ford Fiesta R5, foram a primeira baixa da prova ao desistirem por avaria mecânica no cruzamento do Confurco.
Taça Ralis de Terra FPAK
Luís Mota e Alexandre Ramos, em Mitsubishi Lancer EVO VII, foram os maís rápidos na Taça de Ralis de Terra FPAK, com uma vantagem de 10,10segundos, sobre Pedro Antunes e Alexandre Rodrigues, que surpreendentemente colocaram o Peugeot 106, na segunda posição da geral, apesar de o piso, aparentemente, estar mais adequado às tracções integrais.
O terceiro posto, foi de José Merceano e Francisco Ferreira, Mitsubishi Lancer EVO VIII, com mais 11,80 segundos do que os líderes.
Herlander Trindade e Palmira Martins, desistiram no Confurco com um princípio de incêndio no Subaru Impresa.