Castelo Branco volta a reunir a elite dos ralis
Beira Baixa recebe a segunda ronda do campeonato nacional
Os próximos dias 11 e 12 de Março vão ser de grande animação, muito espectáculo e emoções fortes na região da Beira Baixa. O Rali de Castelo Branco, segunda prova do campeonato nacional da especialidade, vai para a estrada e as melhores equipas portuguesas apresentam-se à partida para mais uma edição que se espera muito competitiva.
A lista de inscritos ainda não está fechada, mas os nomes que já confirmaram a presença, em mais esta organização da Escuderia Castelo Branco, aumentam as expectactivas já elevadas para esta ronda do campeonato. Mais uma vez, boa parte da Beira Baixa será invadida pelo roncar dos motores e os muitos apaixonados da disciplina têm bons motivos para visitar a região.
A prova tem início na tarde de sábado, dia 11. A organização reservou três provas especiais para este dia. O primeiro embate realiza-se num troço, Sarzedas, com 12,72 quilómetros de extensão em que os candidatos à vitória não têm margem de erro. Aí se farão as primeiras diferenças. Mas é na especial seguinte, Vidigal, que está o maior desafio do dia. São 18,35 km contra o cronómetro na zona mais a Oeste do Rali de Castelo Branco. Cumpridas estas duas especiais, as equipas regressam à capital de distrito para a classificativa espectáculo na cidade.
Super-especial com milhares de pessoas
A fórmula foi tão bem-sucedida que a Escuderia Castelo Branco continua a utilizá-la. Por isso, a edição de 2017 do Rali de Castelo Branco volta a ter uma super-especial a fechar a competição do primeiro dia. Os 2,32 km junto à Rotunda Europa já são conhecidos e espera-se, de novo, uma enchente para assistir à passagem dos concorrentes.
No segundo dia de prova, o Rali de Castelo Branco divide-se em duas secções. Na primeira, as equipas competem em São Domingos (9,12 km), Fonte Longa (14,23) e Alvito (19,29 km). A secção da tarde é a repetição das especiais da manhã. Ou seja, estão reunidos os ingredientes para que haja emoção até ao fim pois a derradeira classificativa desta ronda é, à semelhança da PE6, a mais longa da prova.
No total, os concorrentes que participam na edição de 2017 do Rali de Castelo Branco têm quase 120 quilómetros de estradas sinuosas e com diferentes tipos de piso nas quais se vão colocar à prova.
Mais uma vez, o Rali de Castelo Branco volta para a estrada fruto da organização da Escuderia e do incondicional apoio das mais diversas instituições públicas e privadas, com destaque para a autarquia de Castelo Branco e para as juntas de freguesia por onde se desenrola o percurso da prova.
A realização de mais uma edição do Rali de Castelo Branco, que pontua para o campeonato nacional da modalidade pela quarta vez consecutiva, só é possível pela excelente cooperação entre todas as entidades envolvidas que vêem a modalidade como um fantástico meio de promoção da região.
Três perguntas ao director do rali, Luís Dias
O que mais destaca na edição de 2017?
Esta é a primeira prova do campeonato em pisos de asfalto. Os indicadores reunidos na ronda inaugural da temporada, o Rali Serras de Fafe, são extremamente positivas. A competitividade é elevada. Os intervenientes estão bastante bem equipados e isso cria elevadas expectativas em relação aos dois dias de competição marcados para os dias 11 e 12 de Março. Esta ano vamos ter mais acção, a começar na sexta-feira, dia 10. Definimos um percurso com cerca de três quilómetros para as equipas realizarem o shakedown com todas as condições de segurança. Além disso, está situado muito perto do parque de assistência. Assim, as equipas não têm de mobilizar os seus meios, o que é uma vantagem.
Relativamente ao percurso competitivo, a única alteração face a 2016 está nas classificativas 5 e 8, de nome Fonte Longa. Na localidade que dá o nome à especial, o itinerário é ligeiramente diferente com o propósito de baixar a velocidade média pois esta era um pouco elevada.
Quais as principais características do percurso?
Este é um rali com pisos muito bons. Em termos de afinações, não é demasiado exigente porque o funcionamento dos carros é semelhante em praticamente todos os troços. Tem poucas curvas com problemas de sujidade após a passagem dos primeiros pilotos porque as bermas são bastante compactas. No geral, podemos dizer que é um rali rápido mas com zonas bastante técnicas.
Houve alguma preocupação especial relativamente aos espectadores?
Criámos zonas espectáculo em todas as classificativas para as pessoas poderem assistir ao rali com todas as condições de segurança e o máximo conforto possível. A Escuderia Castelo Branco convida todas as pessoas que queiram assistir ao Rali de Castelo Branco a fazê-lo nestes locais. Aí haverá marshall que darão todas as informações e que evitam que haja quem se coloque em sítios perigosos. Também haverá serviços disponíveis, como espaços de alimentação, para que os espectadores não sintam a necessidade de sair e perder a passagem dos concorrentes.