Tiago santos forçado a abandonar em Portalegre e é Vice-Campeão Nacional de TT 2016
Com organização a cargo do ACP Motorsport e em ano de 30º aniversário a Baja de Portalegre realizou-se nos dias 27, 28 e 29 de Outubro. Com mais de duzentas motas inscritas, a prova alentejana foi mais uma vez uma grande festa da modalidade e concentrou muitos milhares de espectadores ao longo dos mais de 400 quilómetros de corrida divididos pelos seus dois dias de competição (sexta-feira 28 de Outubro e Sábado 29 de Outubro).
Com centro nevrálgico na NERPOR junto à cidade de Portalegre o primeiro momento da prova realizou-se na noite de quinta-feira 27 de Outubro com a cerimónia de apresentação de todos os pilotos e equipas concorrentes que decorreu no Jardim do Tarro onde se realizou o lançamento oficial desta 30ª edição da prova alentejana.
Nos dois dias seguintes os pilotos cumpriram a parte desportiva da competição, com o dia de sexta-feira a ser reservado pela manhã aos poucos mais de 5 quilómetros do prólogo na Herdade das Coutadas junto a Portalegre e ainda o primeiro sector selectivo com pouco mais de oitenta quilómetros. No Sábado a caravana cumpriu apenas um sector selectivo de aproximadamente 350km.
Para o piloto Nelense este ano a mítica Baja de Portalegre foi madrasta, cedo ficou arredado de lutar por qualquer título depois de ser obrigado a abandonar ao km 65 de competição com o motor da sua mota partido. Sem nada poder fazer restava-lhe esperar pelo resultado final dos seus adversários.
Com este desenrolar o piloto Nelense Tiago Santos sagrou-se Vice-Campeão Nacional de TT1.
“Era a ultima prova do campeonato, queria acabar a época com um excelente resultado na baja de Portalegre, esta que é a prova mais esperada durante o ano por todos os pilotos. Fiquei incrédulo quando a minha mota se calou e ficou trancada sem nada poder fazer.
Foi um sentimento de tristeza e de injustiça, pois era o trabalho e dedicação de um ano inteiro que estava em jogo, e quem acompanhou de perto sabe os sacrifícios que foram feitos.
Acabo com um sentimento de tristeza mas de consciência tranquila, pois tudo fizemos ao longo do campeonato para podermos alcançar os objectivos pretendidos, ultrapassando mesmo os nossos limites e lutando por vezes de forma desigual.
Vou agora reflectir sobre tudo o que se passou esta época, e ponderar a minha participação em 2017, pois para poder ambicionar mais é preciso mais apoios de forma a realizar um projecto sólido onde possamos lutar com as mesmas armas dos adversários, inclusive na aquisição de uma mota mais recente.”
Quero agradecer à minha assistência, mecânico e claro, a todos os patrocinadores que nos acompanharam durante esta época, se assim foi difícil, sem eles seria impossível.”