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    MOIMENTA DA BEIRA: Nova equipa de sapadores

    Associação Lobos Uivam ‘ganha’ equipa de sapadores florestais para proteger floresta

    Há oito anos que insistiam na candidatura, sem nunca desistir. A persistência e a firmeza, essas acabaram por dar resultado, valendo a pena a tenacidade. A Associação de Desenvolvimento Rural Lobos Uivam (ADRLU), sediada no lugar do Senhor dos Aflitos, freguesia de Caria, concelho de Moimenta da Beira, acaba de ser dotada de uma equipa de sapadores florestais, equipa apetrechada com uma viatura entregue na última quinta-feira, 3 de agosto, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro António Costa, que decorreu em Oliveira do Hospital.

    moimenta1Limpar a floresta durante o inverno e reforçar a vigilância no verão. São estas as duas principais tarefas das equipas de sapadores florestais. “Já há oito anos que tentávamos a aprovação da candidatura. Aconteceu este ano, finalmente. É uma ótima notícia para todos, em especial para a preservação da nossa floresta”, enfatiza Vítor Ferreira, presidente da direção da ADRLU.

    Com a nova equipa, o dirigente diz que vai poder alargar a área de intervenção para além do seu espaço físico de influência natural que é Caria, Ariz, Pera Velha e Arcozelos. “Podemos agora chegar às freguesias de Moimenta da Beira, Vilar, Cabaços, Baldos, Peva, Segões e outras ainda”, explica, acrescentando que “todos os projetos realizados nos últimos 19 anos (a ADRLU foi fundada em 1998) se devem ao empenho de todos os dirigentes, associados e colaboradores que tudo fizeram para que a execução dos mesmos fossem uma realidade”.

    A restante área do concelho, em especial a da zona da serra de Leomil, é coberta pela equipa de sapadores florestais da Associação de Produtores Florestais do Perímetro de Leomil, que já existe desde 2001.

    A  ADRLU tem como objetivos: a defesa e promoção dos interesses dos produtores e proprietários florestais e o desenvolvimento de preservação e valorização das florestas, dos espaços naturais, da fauna e flora, promovendo, coordenando e participando em ações de carácter económico nomeadamente agropecuária e florestal, bem como, de uma maneira geral, a valorização do património fundiário e cultural dos seus associados”.

    A Associação, representando quase meio milhar de associados, atenta ao fenómeno social e ambiental, abraçou duas causas: a Defesa da Floresta e dos seus Recursos Faunísticos e Florísticos; e a Defesa dos Valores Culturais e Práticas Tradicionais das Populações Rurais, recuperando recursos naturais e ambientais, e velhas tradições, estimulando o desenvolvimento das suas múltiplas potencialidades”.