Apresentação 03 de dezembro, 15h30, em Leiria
Autor natural de Pombal, residente em Leiria, publica o primeiro livro aos 64 anos
“Antologia das fráguas” revela
poeta apaixonado pela declamação
José Barros da Paz já declamou poesia em tertúlias e outros ambientes, quase sempre intimistas. Mas agora, com a edição do seu primeiro livro de poesia, intitulado “Antologia das fráguas”, quer projetar a voz em diferentes espaços, seja na rua, numa escola ou monumento.
A “Antologia das fráguas” é apresentada no dia 03 de dezembro, às 15h30, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, em Leiria. A obra reúne 57 poemas, ao longo de 130 páginas, que revelam as tendências “românticas, surrealistas e líricas” do autor, como explica o próprio José Barros da Paz.
O autor escreve poemas desde os 14 anos, mas apenas agora, aos 64, edita o primeiro livro, “incentivado pelos amigos”. “É uma introspeção sobre factos por que passei, temas em debate na sociedade, fragilidades, poderosos que subestimam os outros; que foca pessoas e o lado negativo da vida; é um livro de aflição e penitência perante a vida”, descreve José Barros da Paz, natural de Mata Mourisca, Pombal, e residente em Marrazes, Leiria.
O autor, que encontra em Fernando Pessoa, Alexandre O’Neill ou Eugénio de Andrade elementos que o conduzem pelo mundo da poesia, escolhe como referências para a declamação Mário Viegas ou Ary dos Santos.
“A declamação é muito importante, porque acrescenta vida ao poema, o leitor/ouvinte tem mais facilidade em perceber a textura do poema”, diz José Barros da Paz, explicando que “na leitura individual cada um intui o poema à sua maneira – isto não significa que seja menos interessante, é diferente”.
Na apresentação de “Antologia das fráguas”, que inclui momentos musicais com o guitarrista Hugo Ferreira, José Barros da Paz declama poemas que integram a obra.