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    CLÁSSICOS: Passeio dos Ingleses

    Depois de vários anos sempre com um só percurso a partir da Praça de Londres, em Lisboa, e com algumas edições a contarem também com uma caravana oriunda do Porto, o 16º Passeio dos Ingleses apresentou dois percursos autónomos e em simultâneo, um ligando Lisboa ao Gradil, com passagem por Montejunto, e outro ligando o Porto a Régua.

    Uma novidade que, mesmo com o tempo tipicamente britânico que se fez sentir, mas compensado pelo conforto dos cachecóis Barbour, provocou uma resposta muito positiva, com um recorde absoluto de 306 carros, dos quais 192 efetuaram o percurso de Lisboa e 114 o da Invicta.

    Outra das novidades do evento, provocada precisamente pelo crescimento sustentado do número de participantes ao longo dos últimos anos, foi a troca da Praça de Londres pelo Parque Eduardo VII para a partida de Lisboa do Passeio dos Ingleses, que este ano contou também com a participação do Embaixador de Inglaterra em Portugal, Chris Sainty, aos comandos de um Morgan Plus 8.

    Com Lisboa para trás, o percurso, grande parte dele a fazer uso do traçado do antigo Rally de Portugal, levou os participantes da vertente turística até à Serra de Montejunto para uma visita à Real Fábrica do Gelo. Era daqui que, a partir da primeira metade do século XVIII, a cidade de Lisboa era abastecida de gelo, mesmo durante o verão. A metade do pelotão com componente competitiva foi diretamente para o Kartódromo do Bombarral para uma pequena Prova de Regularidade por Sectores.

    Seguiu-se o percurso até ao Gradil, ao Vale Carva, onde os dois grupos se voltaram a juntar para o almoço com mais de 400 pessoas.

    A norte, e uma vez abandonada a Avenida dos Aliados no coração do Porto, os participantes rumaram a Amarante, onde visitaram o centro histórico da cidade antes do almoço para mais de 250 pessoas na Quinta da Pacheca, no Douro. Tal como com o grupo de Lisboa, parte dos participantes levou a cabo uma Prova de Regularidade por Sectores, esta com lugar no Kartódromo de Baltar.

    De entre as mais de três centenas de carros presentes, algumas foram dignas de maior atenção por parte de participantes e público, como foram os casos do Austin Seven de 1936, o mais antigo entre os carros do grupo de Lisboa, o MG Magna F e o Rolls-Royce 20/25 Cabrio, ambos de 1932 e os mais antigos de todo o passeio, ou os 14 Bentleys presentes, nomeadamente o 4 1/4L, o mais antigo deste conjunto.