– Visita do Secretário de Estado das Pescas ao Barreiro
A apanha da ameijoa no Rio Tejo, as condições de trabalho dos pescadores na Doca Seca da CP, as questões relacionadas com a náutica de recreio e os desportos náuticos foram alguns dos temas abordados na visita do Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, ao Barreiro, no dia 3 de novembro.
José Apolinário visitou o Barreiro, a convite do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, e falou com autarcas e pescadores e responsáveis de clubes náuticos. Visitou a Copacabana, Barra-a-Barra, a nova e a antiga estação ferro-fluvial, a Avenida de Sapadores e a Doca Seca.
“A problemática da apanha da ameijoa e a necessidade de, articuladamente, com os autarcas e agentes locais encontrar um caminho que permita fazer o balanço entre as componentes social, de recurso, de organização desta atividade, sanitária” foi um dos principais temas abordados nesta visita, segundo referiu o Secretário de Estado. José Apolinário considera que “esta situação social exige respostas articuladas”.
Relativamente ao espaço da Doca Seca considera que “há potencial para organizar, em curto prazo, um posto de transferência que possa regularizar a passagem do pescado, e, numa segunda fase, um projeto de execução que permite ter uma área dedicada aos pescadores”.
O Secretário de Estado falou ainda sobre o Programa Operacional Mar 2020 que tem por objetivo implementar em Portugal as medidas de apoio enquadradas no Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas. “É uma estrutura de apoio à pesca. Vamos trabalhar com a Câmara nesse projeto”, salientou.
José Apolinário conclui que, desta visita “levo algum caderno de encargos que vamos tentar responder de forma paulatina mas consistente”.
Por seu lado, o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro salientou que o convite ao Secretário de Estado teve como objetivo o diálogo sobre os seguintes temas: a apanha da ameijoa, a pesca, a náutica de recreio e os desportos náuticos. Confirmou que “há um caderno de encargos que, paulatinamente, é preciso ir resolvendo. A questão da Doca Seca poderá ser o elemento mais aglutinador e com maior significado, mas pontões de acesso ao rio podem ser outros elementos a ponderar e concretizar”.
CMB 2016-11-04